quarta-feira, 10 de julho de 2013

"Amor": César humilha Félix durante discussão sobre seu segredo: "mocinha"


Após ouvir de Edith (Bárbara Paz) que Félix (Mateus Solano) é gay, César (Antonio Fagundes) resolve acertar as contas com o filho.

Durante uma conversa, o vilão tenta se defender: "Papi... o mundo mudou, não tem que ter vergonha...". César não gosta e diz: "Para de me chamar de papi! Não suporto os seus trejeitos! Via você falando...papi, mamy poderosa... Eu queria acreditar que era apenas o seu jeito brincalhão. Não sei como pude me enganar tanto... Outras pessoas comentavam. O próprio Lutero fez um comentário, uma vez".


Veja trecho do diálogo entre os dois:

César - Você casou, teve um filho. Acreditei que estava tudo bem. Mas agora a sua própria mulher atirou a verdade na nossa cara. E essas suas fotos, com esse rapaz! Rindo... íntimos...e mais essa aqui, dentro do flat!

Félix - Pai, você já traiu a mamy...a mãe...com outras mulheres. O próprio caso da Paloma...

César - Deixe a Paloma fora disso! E sim, eu já tive outras mulheres. Para um homem, um homem que é homem com H maiúsculo, acontece. Antes da sua mãe eu tive todas as mulheres que eu quis. Não nego que depois do casamento, tive minhas aventuras. Eu já fui apelidado de garanhão! Como quer que eu me sinta, Félix, ao saber que meu filho é tudo, menos um garanhão? Que o filho de César Khoury...é gay?

Félix - Eu tentei superar, pai. Mas é mais forte que eu. Sempre me senti diferente. Os outros meninos zombavam de mim na escola... eu nem achava que fosse casar, porque olhava uma mulher e tinha medo de não conseguir. A Edith foi um golpe de sorte.

César - Não foi um golpe de sorte, eu já disse. Você já sabe que eu plantei a Edith no seu caminho. Casou com você, veio viver aqui nessa mansão. Eu acredito que, com o tempo, vocês desenvolveram uma relação. Mas não acho que tenha sido uma relação de amor...

E faz uma pergunta deixando Félix constrangido: "Entre você e esse rapaz... Quem é o homem e quem é a mulher?". O vilão fica sem graça e não consegue responder.

O dono do hospital San Magno diz que nunca vai aceitar a orientação sexual do filho, apesar de não ter preconceito: "E não tenho mesmo. Mas meu filho...gay? Isso é muito diferente. Um homem como eu, que sempre deixou as mulheres loucas, ter um filho...gay? Não é questão preconceito, mas...de princípios".


Félix chora e diz: "Eu sempre soube que você nunca aceitaria. Por isso, eu fiz tudo que você queria. Casei, tive um filho, e se não fosse a Edith, que me denunciou, eu teria virado um vovô, um bisavô, um homem de família, como tantos por aí. A culpa é dela, da Edith, e de quem ajudou ela a tirar essas fotos!".

César pergunta se Félix é capaz de mudar, e ele diz que não: "Eu nunca quis ser como sou. Eu acho que a maioria dos gays preferia não ser gay. Por que alguém escolheria viver discriminado, passar a vida sendo alvo de deboche, viver uma vida escondida? Eu não, nunca. Mas, às vezes, eu sinto como uma avalanche dentro de mim".

O médico diz que ele vai ter que mudar ou será expulso do hospital: "É exatamente o que ouviu. Não vou suportar o deboche dos meus amigos, quando a história da sua separação estourar. Imagina, eu, César Khoury, ter um filho gay. Nunca".

FONTE: NaTelinha


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